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http://www.rosarighetto.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=5263291 Música***Cavalgada (Eduardo Lages) VOZ QUE CALA Madrugadas solitárias brisa no rosto a tocar Saudades das palavras amenas carinhosas a vontade do beijo fugaz molhado voz que cala transcende em inspiração impulsionada pela eternidade absorvida no tempo. Brisa que chega com o amanhecer como uma flor desflolhada de pétalas desfeitas sorriso emudecido em lençõis de desejos leito de paixões vestes noturna fino tecido da noite. Lágrima cala baixo escorre na face assolando sonhos palavras proferem destroçam e soam nos ouvidos vento a soprar num roçar dolorido um suspiro errante murmúrio calado. Sombras que vagueiam indóceis pelos vertices da alma sombras funambulescas na solitude noturna dentro do peito um vazio calafrio começa a desenhar lembranças A pequena graúna canta solitária os versos se perdem e as palavras nao saem semeiam o silêncio. Rosa Righetto
Enviado por Rosa Righetto em 02/06/2015
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