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www.rosarighetto.prosaeverso.net/visualizar.php Música***Bran Stoker's Drácula (music video.wav) O INCONTROLÁVEL DESEJO DO MAL *O elemento chave do vampiro é a vida eterna pós-morte o sangue seu principal alimento. Sem contar que os grandes mestres como Drácula e os outros vampiros de modo geral, são criaturas sedutoras obcecados por jovens, tem fascinio por moças bonitas de belas formas, que na maioria das vezes eles acabam se apaixonando.·. Uma belíssima jovem vivia tranquilamente numa pacata cidade do interior quando então a família decide mudar para um grande centro. Por decisão do pai Sr. Phetrus que estava decidido proporcionar uma vida melhor para todos, Comprou um castelo próximo à cidade, estava em péssimo estado de conservação sujo muito mato nos arredores tinha um ar sombrio meio que assustador, porém era amplo boa localização um jardim que reformado ficaria maravilhoso, o castelo também nada que uma boa reforma não desse jeito. Por ser um amplo castelo vários funcionários foram contratados inclusive um mordomo para administrar e delegar os afazeres. O escolhido para a vaga de mordomo foi Angus que assim que ficou sabendo dos novos moradores e da vaga existente se inscreveu. Numa seleção de vários candidatos foi escolhido por melhores referencias. Phetrus numa conversa com o mordomo pergunta: - O que achou do castelo Angus? Concorda que uma reforma é uma boa pedida e ficaremos mais bem acomodados? - Concordo sim Sr. Phetros. E se me permitir gostaria de me instalar no cômodo no alto da torre, é um quarto vasto acomodarei minha coisas e terei uma ótima visão na chegada de estranho que por ventura tentarão adentrar o castelo. O que acha sr. Phetrus? - seus argumentos me convenceram Angus, o quarto da torre será seu. Dhora, a esposa de Phetrus observou que Angus o mordomo enquanto conversava com Phetrus olhava atentamente para Lina sua filha caçula. Um olhar fuzilante, fixo, brilhante. Tudo bem que Lina era uma moça encantadora de forma física invejável, com certeza atraia instigantes olhares os desejos mais imaginários masculinos, porém Angus era o mordomo, teria que por obrigação respeitar e zelar pela integridade da família, principalmente de suas filhas que na verdade eram três: as gêmeas, Ágata e Agne, e a mais nova Adelina todos a chamava de Lina. Pelo sim pelo não Phetrus orienta a esposa e as filhas para que não saem sozinhas do castelo, principalmente a noite Declinando o dia a noite principiava Dhora por hábito da fazenda servia o jantar cedo. Phetrus fazia questão da família reunida nas refeições. Após o jantar dialogavam animadamente relembravam fatos passados e com normalidade sentiam falta do silêncio que eram acostumados e que na cidade não proporcionava. Já se fazia tarde cada qual para seus aposentos. Lina tinha por costume a leitura antes de dormir, entretanto aquela noite algo atraia sua atenção, olhando pela janela de seu quarto que ficava no andar superior uma linda lua cheia atraiu os olhares da bela menina. Lina absorvida pela claridade da lua vai até a sacada parece ouvir vozes e vê nas sombras turvas dos antigos salgueiros um homem resmungando. Lina intrigada pergunta: - quem está ai entre as sombras das arvores? - sou eu senhorinha Lina, vim admirar a lua que está em fase de cheia, uma maravilha. Lina então desce para admirar o luar e fazer companhia ao mordomo. - não conseguiu dormir senhorinha? estranhou o quarto? Pergunta Angus. - não consegui me concentrar na leitura, acho que a força o encanto da lua cheia que adentrou pela minha janela me seduziu. Lina ao sair do castelo não tinha noção do perigo que a cercava. Em meio um ar sombrio infausto quebrando a atmosfera de centenas de anos surge uma carruagem puxada por negros cavalos. Apesar da beleza da carruagem um torpor tomou conta de Lina. E pergunta a Angus: - de onde surgiu essa carruagem? É comum aqui na cidade? - não tenha medo Menina é o mestre Nosferathus! O príncipe dos príncipes responde Angus. - nossa nunca ouvi falar em Nosferathus, E de onde ele vem. - calma vou apresenta-lo a você senhorinha Lina. Lina totalmente surpresa curiosa entra na carruagem. - então você é um príncipe? Pergunta Lina Sem responder o mestre Nosferathus com seus olhos do mal olha fixamente para a bela Lina deixando-a paralisada. Obedecendo a um aceno de cabeça de seu mestre Angus entra na carruagem e arrancam em velocidade. Avançando cada vez mais pela trilha, entre vegetações pútridas envelhecidas, desprovidas de brilho, tão sem vida surgi uma névoa sufocante um ar gélido sombrio acompanhado de cantos fúnebres eis que surge uma velha casa com ar de mal assombrada. Angus comanda os cavalos: - hoaaa... Os animais obedecem e param imediatamente. Angus orientado por seu mestre leva Lina para um lugar apropriado que fora reservado a ela no velho castelo. Lina está prestes a fazer parte desse mundo de Anjos colossais de grandes asas seletivos Com aspecto letal que sobrevoam a esfera abatida. Almas de anseio triste retalhada com ares lesivos a vagar amarguradas . O dia amanhecendo os raios solares adentrando pela fresta da janela Lina acorda sente uma imensa fraqueza tenta se levantar assusta quando se percebe dentro de um caixão. Os raios do sol ardem em sua pele. Sentindo muita dor no corpo principalmente no pescoço passa a mão o sangue ainda escorre. Lina entra em desespero não consegue se levantar. Nosferathus do lado acorda e ao levantar da sua tumba grita: - Angus seu maldito você não fechou as cortinas - perdão mestre, e rapidamente Angus desce as cortinas e escurece o ambiente. Lina senta-se no caixão. - onde estou? Tire-me daqui, por favor. Nosferathus entra e a olha com ternura tenta acalma-la, esperto que é já consegue domina-la, usa palavras que a ele provém. - Calma minha menina, serás minha foste tu a escolhida não vai doer não vou machuca-la. Nosferathus debruça sobre Lina acaricia e beija seu rosto afasta o longo cabelo que lhe cobre o pescoço e como se num ritual crava seus enormes dentes no pescoço de Lina para sugá-la novamente. - Beberei aos poucos do teu sangue amada até a completa conversão. E Tu beberás as águas de tua profundidade, a vertente de teu rio jamais secará unidos viveremos a juventude eterna, será rainha ao lado do teu mestre Rei Nosferathus. Juntos, iremos comandar o universo dos vampiros. Os lábios de Lina tremulam, a carne de seu corpo inflama não consegue resistir os impérios do grande e todo poderoso mestre. O desejo é intenso o poder de sedução de Nosferathus a domina. Envolta as sombras sinistras da escuridão, e aos enigmas funestos que vagueiam nas sombras pútridas, no sepulcro maldito, aos alimentado seres da perdição crias sem luz, almas perdidas. Infelizes criaturas. Lina volta adormecer. No dia seguinte as irmãs dão por falta de Lina, percebe que ela não está no quarto. A família entra em pânico. - Angus você viu Lina sair. - não sr Phetrus, não vi ninguém sair nem adentrar no castelo. - onde essa menina se meteu. Phetrus vai buscar ajuda: delegado, padre, todos parecem ter o pavor estampado no rosto. Quando Phetrus prestes a entrar em desespero ouve uma voz que o chama. -Sr. Phetrus sou Damião posso lhe ajudar se me permitir. Sou caçador de vampiros... Acho que sei o que aconteceu com sua filha, ela é mais uma vítima de Nosferathus. - mas quem diabos é Nosferathus? - o sr. disse bem... Só que é pior que o diabo... É um vampiro muito temido... Descendente de Drácula. Damião ainda pergunta - Sr. Phetrus já tentou saber de sua filha através do seu mordomo? - sim já perguntei a ele, não viu minha filha sair. - pressione o mordomo Sr Phetrus tenho quase certeza que ele sabe do paradeiro de Lina... insiste Damião. Angus, percebendo pressionado por Phetrus se apronta para fugir. Seu mestre Nosferathus jamais poderia ser descoberto no seu esconderijo... Ou Angus pagaria com a vida. Pior, seria jogado no calabouço e se tornaria um reles alimento para sustendo dos vampiros. Era o que acontecia com os desafetos de Nosferathus. Damião com seus equipamentos caça vampiro se prepara para junto com Phetrus seguir Angus, a chave estava ali... Só Angus os levariam até o paradeiro de Lina. Angus arruma suas coisas e sai sorrateiramente, não percebe está sendo seguido. Um trajeto longo, perigoso cheio de armadilhas. Uma fumaceira enublava o caminho, porém conseguem através de Angus já quase anoitecendo depois de um dia inteiro descobrir o esconderijo do impiedoso e temido Nosferathus. - Então é aqui que se esconde o maldito diz Damião. - o que fazemos agora pergunta Phetrus. - agora amigo, só nos resta esperar o dia clarear, pois essas criaturas dormem o dia e vivem a noite. É na noite sombria que fazem suas vítimas. Uma longa noite por sinal onde Phetrus e Damião em meio às sombras nafastas. Na imensidão ouvem uivos e gemidos, criaturas da noite gritam sinistramente corroídos pelo esquecimento, são momentos tenebrosos, selvagem agitamento que revela a presença do monstro saindo de dentro de sua tumba. O andarilho noturno está prestes a concluir a transformação completa de Lina. Gritos de horrores morcegos vampiros sobrevoam o castelo num ritual fúnebre. O rito vampiresco começa a se acalmar quando o dia ja amanhecendo trazendo um sol escaldante. Damião e Phetrus estão preparados para adentrarem o castelo. - lembre-se Sr. Phetrus, os vampiros tremem diante da cruz sagrada, não a solte por nada se agarre a ela. Poucos passos andaram quando avistam Angus, não estava enganado, Damião acertou na mosca. Angus era realmente o fiel escudeiro de Nosferathus. - é Sr. Phetrus diz Damião: vamos ter que eliminar o cão de guarda primeiro. Fique aqui vou atraí-lo para cá e pegamo-lo. Plano perfeito, depois de colher as informações necessárias Angus foi eliminado estava fora do caminho. Adentram ao castelo nas pontas dos pés passam por corredores senas dantescas os deixam estarrecidos, corpos na maioria de mulheres, nuas, pendurados como fosse num abatedouro, todos mutilados, sangue escorria pelo chão. Uma verdadeira carnificina. Chegam onde se encontra o caixão com o corpo de Lina, ao lado a imensa tumba do mestre Nosferathus. Pegam Lina que dorme sono profundo sem fazer barulho e voltam apressadamente, tinham que chegar antes do por do sol. - não entendi Damião, porque não demos fim no maldito vampiro. - não Phetrus, não se esqueça de que estamos dentro dos domínios dele, o poder desse monstro é imenso. Correríamos o risco de não conseguirmos tirar sua filha, não se preocupe quando anoitecer ele dará por falta de Lina e com certeza irá para resgatá-la. É ai que nós o pegamos. Ele cairá em nossa armadilha. Colocaram Lina em sua cama amarra seus pulsos, prende o corpo de Lina a cama. Espalham alho por todo o quarto, um crucifixo enorme é posto no peito de Lina. Pois temiam ela já ter se transformado em vampira devido sua aparência pálida e as marcas no pescoço teria perdido muito sangue. Phetrus sempre orientado por Damião seguia a risca todas as recomendações. Colocou Dhora e as filhas gêmeas num quarto bem protegido fora do alcance de Nosferathus. A noite chega acompanhada de um temporal muitos raios trovões um vento cortante que adentrava assoviando no quarto de Lina. Quando de repente Lina arregala os olhos. Se vendo amarrada ela grita desesperadamente um grito ensurdecedor. Do lado de fora do castelo outro grito entoava a canção respondendo o chamado de Lina. Quando então Nosferathus em forma de um enorme morcego pousa na sacada do quarto. Transforma-se em humano adentra e aproxima-se de Lina, ao toca-la sente o crucifixo solta um hurro de dor. - hoooooooo...malditos destruirei todos vocês, solta Lina ela agora me pertence já é uma vampira. - então vem busca-la peçonhento dos infernos, reponde Damião - está me desafiando mortal? Acabarei com todos vocês. Será o vosso fim. - então vem maldito, diz Damião. A fúria do demônio cresceu, Nosferathus salta para dentro se aproxima do leito tenta desesperadamente desamarrar Lina. Ela grita, urra quer ir com Nosferathus. - me salva meu amor me leva com você. O crucifixo no peito de Lina começa a queima-los ela fica com o rosto desfigurado. Nosferathus sente que se insistir em tirar Lina será o seu fim. Quando então vai se transformar em morcego para sair voando pela janela leva um balaço de prata na testa se esvaindo ao chão. Damião se aproxima e dispara novamente cravando agora à bala no coração de Nosferathus que se desmaterializa sobrando apenas à capa negra que o cobria. O dia já estava quase raiando, Phetrus chorava muito desconsolado ao lado da filha que agora estava em sono profundo. - minha filha está morta - não sr. Phetrus ainda não está morta, eu sinto muito, mas temos que completar o serviço. Antes de chamar sua esposa e as outras filhas temos que cravar a estaca no peito de Lina. - meu Deus diz Phetrus, Dhora e as meninas não poderão assistir essa cena macabra. - É mesmo necessário fazer isso Damião? - sr. Phetrus força, não sofra será para o bem dela e de toda família. Dizendo isso Damião crava a estaca no peito de Lina fazendo atravessar o coração. Lina da um gemido penoso abre os olhos escorrem lágrimas. Fixa o olhar no pai e diz - perdão meu pai. Eu não devia ter saído do castelo. A pobre menina termina então seu ciclo de vida carnal. Serenamente fecha os olhos na face surge seu normal semblante e Lina então repousa o sono da morte em paz. Damião pega o que restou de Nosferathus leva para fora e ateia fogo. Era para ter certeza que o maldito jamais voltaria. Ocorrido o velório Phetrus vende o castelo, pois não conseguiriam permanecer ali depois da tragédia. A família enlutada segue a vida tentando a normalidade fixando residência bem longe. *Descrevi aqui o que muita gente teme e com razão devem temer mesmo, pois o que vaga a esmo em diversos locais principalmente em noites de lua cheia não é uma visão ou uma alucinação, tenham sim muito cuidado, pois o mal tem o poder de se transformar na mais doce criatura para conseguir seus objetivos. Fim Rosa Righetto
Enviado por Rosa Righetto em 18/07/2011
Alterado em 18/07/2011 Copyright © 2011. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |