CALA A POESIA
Vozes que se calam emudecem a alma nascendo o silencio. São veracidades de olhares esfaimados sob noites agitadas em labirintos fugidios, que entorpecida sofre a alma gélida, emudecida. Por vezes até quebramos o silencio, soltamos a voz, entre fingidos e fingidores somos pobres de alma nessa terra atroz. Cala a poesia por vezes enfraquecida, numa estrada sem desvios nos tornamos egoístas, Nesse querer sem saber parecemos falsos artistas. Nessa minha contribuição que passa desapercebida, falar ou encabrestar a língua, eis a questão, Porém os olhos lacrimejam na simples metáfora para a solidão Renascem os sentimentos melancólicos em oceano de lágrimas acalentando no peito a dor, e a alma ferida busca explicação. Entretanto, nem tudo na vida se explica, Pois é no silêncio de um pensar que a mim mostra sem querer que:_ Sem nada ter, eu tenho tudo, eu tenho muito mais. Nasci do amor, me fizeram ternura, impossível abandonar meus sonhos, impossível não falar do amor, do meu amor. ROSA RIGHETTO 22/03/10 Rosa Righetto
Enviado por Rosa Righetto em 22/03/2010
Alterado em 06/05/2010 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Áudios Relacionados:
CALA A POESIA - Rosa Righetto
|