CANTO AO VENTO
Nessa distancia indolente canto ao vento, amargo soa meu riso no acaso estava escrito, há coisas que o mundo muda não muda o que está prescrito. Minhas águas rolam e transbordam o meu mar. Vento forte bate e içam as velas da minha saudade. Aprendo e desaprendo invento desvios sem pensar, em revoltas e viravoltas num porto de sensibilidade. Folhas infecundas ao vento, um dia já foram vivas, exultam o sol, sem expectativas como um porto solitário ou mesmo uma desafinada melodia canta o vento oculto e esquecido ao encontro do nada. Vontades atrevidas o grande amor que trucida um coração que se ilude nas lágrimas em plenitudes, cantando poemas ao vento num recitorio celeste, no sol de cada amanhecer cada verdade desperto. Sobre pedras maturadas relâmpagos batem de nuvem a nuvem em descargas incessantes, chuva forte caminha rumo ao mar, ajeitado ou atrapalhado direção a existência contudo o amor a guiar. No registro da noite invento qualquer palavra, em prova da razão alegrando meu intenso viver. Em pranto ou sem pranto meu coração surrado... No escuro aço do silencio... Adscreve tudo para nunca mais esquecer. ROSA RIGHETTO 01/03/10 Rosa Righetto
Enviado por Rosa Righetto em 01/03/2010
Alterado em 30/09/2010 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Áudios Relacionados:
CANTO AO VENTO - Rosa Righetto
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